18/09/2020 às 15h42min - Atualizada em 18/09/2020 às 15h42min

Vandalismo contra patrimônio público é registrado em Palma Sola

O ato ocorreu no Museu da Colonização. Em vistoria, foi constatado que uma das janelas da organização foram quebradas, propositalmente

Da redação
A Fundação Cultural de Palma Sola informa que encaminhou um ofício a Polícia Militar, solicitando a apuração do fato ocorrido na manhã da última sexta-feira, 18, no Museu da Colonização, localizado na Praça Central. Em vistoria, foi constatado que uma das janelas da organização foram quebradas, propositalmente, caracterizando ato de vandalismo contra patrimônio público.
A Prefeitura Municipal lamentou o ocorrido e afirmou estar tomando todas as medidas cabíveis para a rápida solução do problema, através da instalação de câmeras de segurança e colocação de novas lixeiras na localidade.
 
Responsabilização criminal
Segundo o 3º sargento e comandante da Polícia Militar do município, Roberto de Ré, os atos de vandalismo são considerados crime e a melhor forma para se trabalhar, é visando a prevenção. “Como há apenas um local de concentração dos jovens aqui no município, sendo a Praça, certos problemas podem acontecer. Estamos adotando um trabalho preventivo e de orientação”, enfatiza. “Pedimos a colaboração da juventude, para que quando utilizarem os espaços públicos, venham a descartar de forma correta os litros, vidros e outros materiais que usam”, comenta.
Roberto reforça que ainda está proibido a concentração de jovens por conta do isolamento social, decorrente da pandemia. “Estamos adotando, junto da administração, meios para coibirmos os atos de vandalismos que estão ocorrendo no município. Serão colocadas câmeras e lixeiras, para que aconteça o descarte correto e quando ocorrer o ato, possamos estar visualizando e repreendendo o mais rápido possível”, continua.
 
Danos causados
A exemplo de curiosidade, lâmpadas quebradas, placas estragadas, objetos furtados, estruturas pichadas e vidros estilhaçados são exemplos de danos ao patrimônio público. A população que utiliza dos bens e destes espaços também é a responsável pela sua deterioração. Porém, os atos de vandalismos custam caro aos cofres públicos, e consequentemente à própria comunidade. “Se visualizarmos pessoas urinando ou estragando esta ou outra localidade, será constatado como ato obsceno e de vandalismo, podendo pagar a pena simples, de reclusão, de um a quatro anos, mais multa”, esclarece o sargento.
 
Problemas
Conforme a diretora de Cultura e Educação, Alda Cirino, praticamente toda a semana são recolhidos lixos da frente da organização. “Como todo final de semana há aglomeração dos jovens, há lixos jogados. Já chegamos a recolher cerca de três sacos, de 50 litros, além dos que já são recolhidos diariamente pelas varredoras de rua”, explica comentando que esta foi a primeira vez, em anos, que este acontecimento foi retratado.
“Quando chegamos para trabalhar o vidro já estava quebrado. Os jovens chegaram a fazer uma fogueira ao lado do museu, mas isso não é mais novidade, pois quase toda semana visualizamos. Fazia tempo que não encontrávamos as coisas danificadas, geralmente têm apenas copos e bitucas de cigarros”, finaliza.
 
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