Finalizada a perfuração de poços artesianos

Neste mês, a Secretaria de Meio Ambiente de Flor da Serra do Sul retomou o trabalho de proteção de fontes, e finalizou a perfuração de três poços artesianos no interior do município. O secretário da pasta, Adilson Ribeiro, afirma que nesta época do ano não é comum fazer proteção de fontes, pois é o momento em que a secretaria foca na limpeza e embelezamento da cidade.
“Temos dois casos específicos de urgência, de um casal de idosos que precisa da água potável para consumo e estava tudo a céu aberto. O outro caso, é de uma família que estava esperando há bastante tempo, então fizemos a proteção para eles. Mas a princípio a proteção de fontes retorna no ano que vem, até porque estamos com pouca mão de obra, aí fica bastante sobrecarregado” conta Adilson.
A Secretaria do Meio Ambiente também finalizou a perfuração de três poços artesianos. O primeiro foi perfurado na linha Lambari e ficou com 60 metros de profundidade. O segundo foi no Tatetos, com 192 metros. O último poço foi perfurado na linha Santo Ângelo, que tem um longo histórico de falta de água. “O poço ficou com 300 metros de profundidade, até imaginamos que não acharíamos água, já que esse foi o terceiro poço perfurado na comunidade e os outros dois não deram água. Santo Ângelo é a localidade onde mais sofremos com a falta de água, estamos abastecendo a comunidade todos os dias com 15 a 20 mil litros de água. Temos toda a rede de distribuição pronta, agora é só ligar do poço até a caixa”, explica o secretário Adilson.
A previsão é que as instalações sejam feitas no ano que vem, pois agora a secretaria foca no plantio de flores e árvores. “Fizemos o plantio de mais de 300 mudas através de uma parceria com a Copel para melhorar a arborização nas ruas e nas escolas, que não possuíam muitos espaços com sombra, também plantamos algumas flores. Recebemos algumas críticas por conta das flores, o pessoal queria que fosse feito antes, mas o tempo estava bem seco, aí ao mesmo tempo que as pessoas estavam sem água para beber, a gente ia ficar molhando as flores, é inviável. Por isso plantamos agora, quando as chuvas estão mais regulares”, justifica Adilson.
 


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