01/12/2021 às 15h22min - Atualizada em 01/12/2021 às 15h22min
SC proíbe grandes eventos para conter a Covid-19
Um dos motivos para a medida é o alerta para a transmissão no país da variante ômicron
G1
Reprodução Os grandes eventos ao ar livre sem controle de público estão proibidos em Santa Catarina. Segundo a portaria publicada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) na noite de terça-feira (30), um dos motivos para a medida é o alerta para a transmissão no país da variante ômicron. Até o momento, não há registro de casos no estado.
A proibição vale para festivais, shows e outras apresentações ou eventos ao ar livre que provoquem aglomerações, tenham uma estimativa de público de mais de 500 pessoas e não consigam implantar o protocolo chamado “Evento Seguro”.
A portaria também reforçou a obrigação dos estabelecimentos de seguirem as medidas sanitárias para combater a Covid no estado.
Outra determinação é a prorrogação da proibição de aglomeração de pessoas em qualquer ambiente interno ou externo, para a realização de atividades de qualquer natureza.
Alerta sobre a nova variante A SES publicou uma nota de alerta para o fortalecimento das medidas de prevenção diante da nova variante. Entre as medidas recomendadas, estão a solicitação para intensificar a vacinação, reforça ainda que os municípios comuniquem imediatamente a identificação de casos suspeitos. Isso deve ocorrer já no atendimento inicial de pacientes.
Outra ação é a de vigilância genômica. Amostras coletas em pacientes com suspeita da infecção são encaminhadas para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ou para os laboratórios parceiros de Bioinformática da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Fundação Ezequiel Dias (Funed). Nestes locais é feito o sequenciamento genômico, que confirma o tipo de variante que causou a infecção.
A partir do texto publicado na portaria, o governo determinou também que as Instituições de Longa Permanência para Idosos deverão reforçar os protocolos de atenção aos seus residentes.
Os “idosos e portadores de doenças crônicas são os grupos mais suscetíveis ao desenvolvimento de quadros respiratórios graves com riscos de resultados fatais”, informou a pasta.