Reflexão sobre a eleição

Nesta semana quero compartilhar uma conversa com um leitor da minha coluna, uma espécie de Cartas do Leitor sobre a coluna Ponto de Vista. Não vou expor o nome desta pessoa, mas publicamente reafirmar o respeito que tenho por ela e o saudosismo em relação as horas de conversa.
Segue o que este velho amigo me escreveu:
Quero parabenizá-lo pela excelente reflexão, sobre a não vitória do atual Presidente. Diferente de você votei no outro candidato, de forma convicta e tendo como base, todas as argumentações por você utilizada e algumas outras não citadas, (desrespeito as mulheres, o conflito permanente com judiciário, ameaça à democracia...)
Eu e minha esposa, chegamos ao consenso, que nosso voto não poderia ser de anseios pessoais, já que a vida nos brindou com muitas graças, mas de amplitude, visando oportunizar os que mais necessitam, de ações concretas dos governantes (diminuição da desigualdade, acesso à universidade, moradia...).
Por fim, um Conselho de quem lhe estima muito.  A sua fala final, mostra que mesmo após a bela síntese, você escreve como eleitor, que perdeu e não aceitou a derrota. Na democracia o bom senso, prima pelo desejo de que as coisas caminhem bem e que os governantes possam fazer o seu melhor, independente de termos votado ou não.
Quanto ao voto, o tempo dirá quem está certo, essa é a beleza do tempo.
 
Quem sabe este meu amigo tenha razão e eu ainda não tenha – de fato – aceitado a derrota. Mas no final não tem jeito, a partir do dia 1º de janeiro o Lula passa a ser o presidente de todos os brasileiros e não podemos esquecer que estamos todos no mesmo barco.

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