19/06/2023 às 14h38min - Atualizada em 19/06/2023 às 14h38min

Município pretende distribuir 900 toneladas de calcário

Pelo programa Terra Boa a Secretaria de Agricultura está distribuindo 700 toneladas de calcário aos pequenos produtores. Por conta da grande demanda outras 200 toneladas foram solicitadas

Palma Sola
A Secretaria de Agricultura de Palma Sola, juntamente com a Epagri, pretende distribuir neste ano, 900 toneladas de calcário aos produtores rurais do município. O calcário é uma rocha sedimentar utilizada para vários fins, inclusive para alimentação animal. Seu principal uso na agricultura é para corrigir a acidez do solo, o que traz um impacto positivo nas culturas, que produzem mais por área plantada.
De acordo com o secretário de agricultura, Claudinei Schein, o governo do estado, através do programa Terra Boa, destina calcário aos municípios. “O município de Palma Sola tem para entregar nessa primeira cota, 700 toneladas de calcário para cerca de 46 produtores.  A Secretaria junto com a Epagri definiu que cada um deles pode ser beneficiado com até 15 toneladas, para que o maior número possível de pequenos produtores seja beneficiado”, explica o secretário.
Segundo ele, em conversas com outros municípios da Ameosc – Associação dos Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina, e também pela experiência dos anos anteriores, foi constatado que a demanda de calcário é maior do que a quantidade recebida através do Terra Boa. Pensando nisso e para que mais produtores fossem atendidos, foi solicitado para a Secretaria de Agricultura Estadual, o repasse de mais 200 toneladas de calcário. “Com esse montante, conseguiríamos atender mais 14 produtores. O programa Terra Boa é bem aceito pelos produtores, ele ocorre todos os anos, mas todos os anos há falta de calcário”, acrescenta.
A distribuição do calcário é realizada em parceria com a Epagri. A Secretaria de Agricultura disponibiliza um agrônomo, que faz as análises de solo de forma técnica e encaminha ao laboratório. São realizadas duas interpretações da análise, uma delas é feita pela prefeitura e a outra pela Epagri. Baseado nas interpretações, os técnicos indicam a quantidade de calcário que o produtor deve usar por área plantada. Após essa etapa, a Secretaria de Agricultura realiza a entrega do calcário, respeitando o limite de 15 toneladas.
“Em parceria com a Secretaria da Infraestrutura, que disponibiliza carregadeiras e caçambas, realizamos a entrega desse calcário de forma totalmente gratuita para o produtor rural. A Secretaria da Agricultura, através das patrulhas agrícolas mecanizadas, dos tratores agrícolas, dos implementos, faz a distribuição do calcário na lavoura, que fica pronta para um plantio de coberturas de solo ou um plantio de cultivo de grãos”, explica Schein.
O secretário finaliza explicando que o programa de distribuição de calcário pode ser acessado por todos os agricultores do município. “O critério para receber é ter a análise de solo comprovando a necessidade de aplicação de calcário. Sabemos que os pequenos produtores procuram mais o programa. Para os produtores maiores não compensa, pois há um limite de 15 toneladas. Os produtores maiores geralmente compram direto das minas de calcário, pois lá o calcário é uma rocha muito barata. O que encarece o calcário é o frete e como os produtores maiores tem carreta ou caçamba própria vão direto na mina e compram o calcário, pois compensa mais”, conclui.

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