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28/06/2024 às 15h00min - Atualizada em 28/06/2024 às 15h00min

Lei Paulo Gustavo: Incentivo cultural preserva histórias locais de Palma Sola

O projeto distribuiu R$ 70 mil entre grupos culturais, promovendo a produção de vídeos que documentaram a herança cultural do município

Jéssica Rebelatto
Palma Sola
Grupos culturais utilizam recursos da Lei Paulo Gustavo par produzir vídeos que registram e celebram a história local, garantindo a preservação da memória cultural pra futuras gerações. (Foto: Divulgação)
No ano passado, iniciou a implementação da Lei Paulo Gustavo de incentivo à cultura em Palma Sola. Foi recebido cerca de R$ 70 mil, que foram distribuídos entre os diversos grupos culturais locais. Para decidir a melhor forma de utilizar esses recursos, foram reunidos representantes da cultura local e discutido as inciativas mais relevantes. 
“Lançamos um edital, amplamente divulgado nos portais do município e em várias plataformas da prefeitura, incluindo entrevistas em rádios. As inscrições foram abertas para tosos os interessados”, destacou Daiane Benetti diretora do departamento de Cultura. O edital contemplou diversas categorias, como música, artesanato, teatro e grupo culturais. De acordo com as diretrizes da Lei Paulo Gustavo, que destina entre 70% e 80% dos recursos ao audiovisual, incentivamos a criação de vídeos por parte dos grupos culturais.
A ideia era que esses vídeos registrassem e narrassem um pouco sobre os grupos, como os grupos italianos e os CTGs, que são parte fundamental da cultura local, mas que careciam de registros audiovisuais. O objetivo era disponibilizar esses materiais em museus e escolas, oferecendo um recurso didáticos de qualidade sobre a história cultural do município.
Os grupos se inscreveram e, após seleção, produziram materiais de alta qualidade. Este ano, concluímos o projeto com uma amostra dos audiovisuais produzidos pelos cinco grupos premiados. Dois grupos italianos apresentaram vídeos sobre a cultura italiana em nosso município, ressaltando a importância de envolver os jovens para manter essa herança viva. O CTG produziu um vídeo sobre a cultura gaúcha, também significativa na região.
Além disso, Mauro, um participante de Pinhalzinho, fez um vídeo sobre a história de Palma Sola. Outro documentário relata uma história forte, intitulada “Terra e Sangue”, de Ezequiel Porch, trouxe à tona a história pouco conhecida do assentamento na linha São Luís, incluindo a memória de Olívio Albani, o primeiro sem-terra da região.
“Esta iniciativa foi extremamente positiva. Planejamos disponibilizar todo esse material didático para as escolas e visitantes do museu, garantindo que as futuras gerações tenham acesso a essas histórias. Embora R$ 70 mil seja um valor modesto para dividir entre tantos grupos, ele tem um impacto significativo ao preservar e movimentar o setor cultural local. Esses vídeos manterão vivas as memórias e depoimentos importantes por muitos anos.” destaca a diretora do departamento cultural de Palma Sola, Daiane Benetti.
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