Na última sexta-feira, dia 2, duas cenas emocionantes chamaram a atenção durante os jogos de handebol, entre Itajaí e Joaçaba, e entre Palma Sola e Jardim Alegre. Em meio à intensidade das partidas, duas jovens atletas se machucaram com gravidade. O que tocou quem presenciou, no entanto, não foi apenas o acidente, mas a reação imediata e afetuosa de seus treinadores.
Em ambos os casos, os primeiros a correr até as atletas caídas foram seus próprios técnicos, Luiz Carlos Decimo Fonseca, de Itajaí e Henrique Jovelianos, fisioterapeuta da equipe de Palma Sola. Sem hesitar, eles prestaram os primeiros cuidados e, com um carinho visivelmente genuíno, carregaram as jogadoras nos braços até o banco de reservas. Não havia ali só técnica, havia preocupação, empatia e amor.
A cena reforça o que muitas vezes passa despercebido: treinadores não são apenas profissionais que ensinam regras e estratégias. Eles se tornam referências, conselheiros e, muitas vezes, figuras de apoio quase familiares. Nos bastidores dos treinos e nos momentos de dor, são eles que acolhem, orientam e cuidam.
Em tempos em que o esporte é cada vez mais exigente e competitivo, gestos assim lembram o lado mais humano das quadras. Porque no fim das contas, ser treinador é também estar presente nos tombos, e não só nas vitórias.