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13/11/2020 às 07h20min - Atualizada em 13/11/2020 às 07h20min

Mãe relata importância do atendimento presencial da Apae

Rubia Carniel relata que sem o atendimento dos profissionais da Apae sua filha estava atrofiando e sua condição física ficando ainda mais debilitada

Carla Sampaio
Da redação
Há pouco mais de um mês, os atendimentos presenciais foram retomados na Associação de Pais e Alunos dos Excepcionais (Apae), de Palma Sola. Para a diretora Joceli Cofferri, este avanço é sinônimo de alegria para a escola e estudantes. “Foram retomados o acompanhamento presencial com a médica, psicóloga, fisioterapeuta, fonoaudióloga e terapeuta ocupacional. Para nós, isso já é um avanço, pois estamos trabalhando a estimulação, além da qualidade de vida das pessoas com deficiência que conseguem se desenvolver”, comenta.
Nesse período, os professores estão interagindo muito com as famílias e alunos. “Dentro de toda essa pandemia e de todo o desconforto, descobrimos famílias incríveis e muitas delas perceberam a importância do trabalho dos professores. Temos depoimentos importantíssimos de familiares dizendo que não conheciam tantos talentos dos filhos”, explicou. Atualmente, a escola atende 77 alunos e conta com o trabalho de profissionais das mais diversas áreas.
 
Atendimentos
Segundo esclarece a assistente social, Fabiane Santolin, antes de iniciarem os atendimentos a direção entrou em contato com todas as famílias, onde apenas 27 assinaram o termo de responsabilidade, em virtude da pandemia e das orientações que devem ser seguidas. “Alguns pais, por receio do Covid-19, optaram por continuar com os trabalhos remotos e não trazer o aluno até a escola”, frisa acrescentando que a aulas pedagógicas seguem suspensas.
“Os atendimentos acontecem por meia hora e a cada mudança de aluno é higienizado o espaço. A demanda está alta e já estamos registrando resultados. Os atendimentos são feitos na segunda o dia todo e na terça-feira à tarde”, esclarece. “Respeitamos todas as famílias que preferiram continuar com o trabalho remoto e não o presencial. Pois por mais que sabemos que o remoto não dá o mesmo resultado, devemos respeitar a decisão de todos. Estamos tentando fazer o melhor que podemos, em virtude do que podemos ofertar”, acrescenta.
 
Importância do retorno
Para Rubia Carniel, mãe da pequena Maria Letícia Posebom, de sete anos, o retorno dos atendimentos eram de suma importância, pois sem eles, sua filha estava atrofiando e sua condição física ficando ainda mais debilitada. “Ela ficou desde março sem o atendimento dos profissionais. Víamos que ela estava perdendo a força do abdômen e a flexibilidade, que são detalhes trabalhados fortemente pela fisioterapeuta. Como ela ficou engessada por um período, ajudou bastante e em casa, estávamos trabalhando muito e fazendo todas as atividades, mas não se iguala ao atendimento presencial”, comenta.
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