24/05/2021 às 17h42min - Atualizada em 24/05/2021 às 17h42min
Unoesc recolhe mais de 1000 medicamentos vencidos
Curso de Farmácia da Unoesc recolhe mais de 1000 caixas de medicamentos vencidos
Assessoria
Assessoria: Segundo o coordenador do curso de Farmácia, professor Everton Boff, os medicamentos receberão um destino correto Os acadêmicos da primeira fase do curso de Farmácia da Unoesc São Miguel do Oeste recolheram cerca de 1050 caixas de medicamentos vencidos. Foram recolhidos em torno de 300 tipos diferentes de medicamentos e a maioria deles são analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios. Alguns estavam vencidos há mais de cinco anos. A ação faz parte da Atividade Prática de Ensino e Extensão (APEE) da disciplina de Ambientação em Ciências Farmacêuticas, realizada com todos os cuidados de prevenção à Covid-19.
Segundo o coordenador do curso, professor Everton Boff, a atividade aponta um problema social e sanitário, que existe no Brasil e em vários outros países: o não descarte de medicamentos ou o descarte errôneo. O professor acrescenta que a maioria da população faz o descarte incorreto, em vasos sanitários ou no lixo comum, colocando em risco a população em geral e gerando prejuízos ao meio ambiente. "Muitas pessoas também armazenam os medicamentos em casa e o prazo de validade acaba expirando. Outra questão é a indução para a automedicação. Diante disso, é necessário campanhas de conscientização e trabalhos de recolhimento", explica o professor, acrescentando que uma criança pode, por exemplo, achar que um xarope colorido é um suco, acabar ingerindo e se intoxicando.
Everton destaca que atividades como essa colocam o acadêmico em contato direto com a realidade e com problemas que fazem parte do cotidiano do profissional farmacêutico, estimulando-o ser proativo e a ter responsabilidade social.
Para a acadêmica Diangilis Haefliger, a atividade reforça a responsabilidade do farmacêutico. “A ação evidenciou a importância de verificar a validade dos medicamentos antes da utilização. O uso com a data de validade expirada traz riscos para a saúde do paciente, podendo surgir novos sintomas ou a persistência das manifestações da doença pré-existente”, afirma a acadêmica.
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