09/08/2021 às 16h16min - Atualizada em 09/08/2021 às 16h16min
Em três anos mais de 6 mil sessões de quimioterapia foram realizadas
Em três ano de atendimentos oncológicos o Hospital Regional realizou quase duas mil cirurgias em pacientes com câncer
Assessoria
Divulgação: O paciente de Itapiranga, Ademir Wagner, teve um câncer de pâncreas e está na penúltima sessão de quimioterapia. Hoje o Hospital Regional completa três anos de atendimento oncológico. Em três anos, o setor de oncologia fez mais de 6 mil sessões de quimioterapia. Quase duas mil cirurgias em pacientes com câncer. Já foram feitos mais de 88 mil exames de laboratório e de imagem.
A energia antes gasta em centenas de quilômetros na estrada em busca de quimioterapia, hoje é direcionada exclusivamente no combate do câncer. Desde agosto de 2018 os pacientes com câncer recebem atendimento bem mais perto de casa. Neste período, a oncologia do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso – Instituto Santé, já realizou 20 mil consultas, mais de seis mil sessões de quimioterapia, e 1.937 cirurgias.
Os números revelam que a doença é frequente em meio aos 230 mil habitantes dos 30 municípios da região Extremo Oeste, atendidos pela oncologia do Hospital Regional. Vencer o câncer é um percurso de altos e baixos. A equipe do hospital faz um esforço diário para agilizar o tratamento e tornar esta jornada menos dolorosa ao paciente.
“Eu me sinto em casa, sempre fui muito bem acolhida aqui”. As palavras da dona Maria da Silva, paciente oncológica, refletem o empenho dos colaboradores do Hospital, no que diz respeito a busca pela qualidade do atendimento. Maria foi diagnostica com câncer de cólon em março de 2020. Passou por cirurgia e em seguida iniciou as sessões de quimioterapia no Hospital Regional. Já fez 12 sessões e ainda precisa fazer outras quatro. “Eu sempre falo que eu venho aqui e parece que eu vim tomar um soro, ao invés de quimioterapia. O ambiente é familiar, assim tudo se torna um pouco mais leve”, destaca Maria.
De acordo com o diretor do Hospital Regional, Rodrigo Lopes, a implantação do serviço de Oncologia foi um grande desafio para o Instituto Santé. “Nós tínhamos a ideia de que o serviço ia crescer de forma gradativa, mas não foi o que aconteceu. O serviço tomou uma grande proporção e de forma rápida. Fizemos um planejamento minucioso e conseguimos atender a demanda. Hoje esse serviço está consolidado e com certeza é referência para o estado no quesito de Oncologia”, destaca Rodrigo.
O paciente de Itapiranga, Ademir Wagner, teve um câncer de pâncreas e está na penúltima sessão de quimioterapia. Para ele, poder fazer o tratamento oncológico no Hospital Regional facilitou muito. “Ficou estrategicamente muito bem posicionado. Antes, era tudo em Chapecó. E agora, aqui em São Miguel, a logística ficou muito boa. Eu perderia muito tempo na estrada, o desgaste da viagem seria muito grande”, reforça Ademir.
O atendimento humanizado é um dos destaques do setor. A técnica em enfermagem, Rosemeri Schmitz, trabalha no Hospital desde a sua fundação. Ela começou como auxiliar de cozinha e há cinco anos se formou como técnica de enfermagem. Rosemeri conta que todos os dias procura passar energia positiva para os pacientes. “Eles são como se fosse da minha família. Aqui tem energia positiva, atenção, carinho e compreensão com a história de cada um que busca tratamento”, diz Rosemeri.
Só neste ano já foram realizadas 347 cirurgias oncológicas no Hospital Regional. Para médico Cirurgião Oncológico, Vinicius Negri Dall’inha, a cirurgia é muito desafiadora. “Não existe um tratamento oncológico segmentado, existe toda uma equipe envolvida. Não envolve somente médicos, mas sim uma equipe multidisciplinar. Aqui no Hospital Regional a gente conta com uma equipe bem engajada e que consegue oportunizar aos pacientes um tratamento oncológico de excelência e um apoio nesse momento difícil”, reforça Dr. Vinicius.
O médico Oncologista, William Casagrande Sanches, também reforça a importância de contar com uma equipe multidisciplinar. “A gente vem a cada dia tentando aprimorar e tentando trazer um serviço de mais qualidade para a comunidade. Além de ser um serviço que preza a eficácia, a parte técnica, a gente preza a humanização. E a gente quer aprimorar ainda mais essa questão para sempre oferecer o que há de melhor dentro da nossa realidade do SUS para os pacientes da região”, finaliza Dr. William.
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