Liberdade econômica
Coluna de opinião do jornal impresso
Igor Vissotto
16/03/2023 15h17 - Atualizado em 16/03/2023 às 15h17
Não há dúvida que os países mais prósperos são aqueles onde existe liberdade econômica, ou seja, onde os indivíduos são capazes de empreender, empregar e empresariar de acordo com as demandas e ofertas do mercado. Empresários que arriscam, colocando seus recursos e seu talento à disposição da comunidade pela oferta de produtos e serviços, gerando emprego e renda.
Para o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, a realidade não é esta. Para ele o empresário enriquece sem trabalhar, conta o dinheiro que segundo o Lula deveria ser dos funcionários. Vê se pôde! Justo o Lula que se elegeu falando que não existiria mais o ‘eles contra nós’. Não é possível que exista emprego sem uma relação franca, honesta e justa entre empregado e empregador. Precisamos de um Brasil com pleno emprego, assim quando um funcionário não se sentir valorizado, terá emprego noutra empresa.
Além do governo Bolsonaro, que teve na figura do ex-ministro Paulo Guedes um dos maiores defensores da liberdade econômica, precisamos lembrar que foi o antagônico Michel Temer quem o presidente mais reformista em tão pouco tempo, a exemplo da PEC-55, que impôs limites a gastos futuros do governo federal; a reforma trabalhista de 2017; e a liberação da terceirização para atividades-fim com a Lei da Terceirização.
O fato é que o petismo abomina a liberdade econômica, pois ambiciona o controle total da economia por meio da atuação direta ou, quando ela não é possível, da hiper-regulação sobre o setor privado.
Marxismo enraizado
Vejo muita gente de esquerda discursando sobre bases da divisão de classes entre proletários e burgueses, uma das primeiras lições das escolas de pensamento marxista. O Lula é professor nestes discursos, logo que tomou posse acusou o agronegócio de ser “fascista e direitista”, depois tentou remendar falando que não se tratava de uma generalização, que só uma parte dos produtores rurais seria, de fato, fascistas e por isto “não gostavam dele”. A última foi em entrevista a GloboNews onde afirmou: “Empresário não ganha muito dinheiro porque ele trabalhou. Ele ganha muito dinheiro porque os trabalhadores dele trabalharam” e nesta mesma entrevista o presidente colocou a responsabilidade fiscal como um entrave aos programas sociais. O Lula quer e vai fazer de tudo para ter um cheque em branco.
Chegou aumentando o número de ministérios, voltando a inchar a máquina pública, volta com antigas práticas que sangraram o país: como “ajudar” os países vizinhos de esquerda; “ajudar” os ‘empresários brasileiros’ com empreendimentos fora do Brasil. Vamos olhar para trás, lembrar do Mensalão, do Petrolão...
Por:
Igor Vissotto