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Mais liberdade para construir anima empreendedores

Com a suspensão de trechos do Plano Diretor, construções ganham mais liberdade e cidade espera aumento nos investimentos e no ritmo de crescimento urbano

Arthur Nunes - Palma Sola
07/07/2025 08h00 - Atualizado há 22 horas
Mais liberdade para construir anima empreendedores
“Algumas regras acabaram travando construções e dificultando o desenvolvimento imobiliário”, explicou Munaro sobre a motivação da suspensão de partes do Plano Diretor. (Foto: Divulgação)

A Prefeitura de Palma Sola anunciou recentemente a suspensão temporária de alguns pontos do Plano Diretor do município, com o objetivo de destravar o desenvolvimento urbano e facilitar novos investimentos. A decisão, segundo o Secretário Municipal de Administração, Clair Munaro, foi tomada após a constatação de que algumas normas do plano estavam excessivamente rígidas e incompatíveis com a realidade de uma cidade de pequeno porte.

O Plano Diretor, exigência do Ministério Público para municípios de menor porte até 2025, foi inicialmente elaborado com base em modelos de cidades maiores, o que acabou impondo diversas dificuldades para moradores e investidores. “Algumas regras acabaram travando construções e dificultando o desenvolvimento imobiliário”, explicou Munaro.

Para corrigir esse cenário, a administração municipal, liderada pelo prefeito Márcio Sansigolo (PL) e pela vice-prefeita Eunice Crestani (PP), elaborou um projeto de lei que suspende temporariamente, por até 180 dias, a aplicação de certos trechos do plano. Nesse período, serão realizados estudos técnicos e audiências públicas para adequar a legislação às necessidades locais.

Entre as mudanças já aprovadas, destacam-se:

  • Ampliação da taxa de ocupação do solo: em áreas centrais, onde antes se podia ocupar apenas 60% a 70% do terreno, agora é permitido usar até 90% da área para construções, o que amplia o potencial de aproveitamento dos terrenos.
  • Flexibilização no número de pavimentos: anteriormente limitado, agora não há mais um teto fixo de andares. Desde que o projeto respeite as normas técnicas e seja aprovado pela engenharia, prédios com mais pavimentos podem ser erguidos.
  • Alteração nas exigências de recuos: a obrigatoriedade de manter recuos laterais mínimos de até 1,5 metro foi flexibilizada. Agora, é possível construir até a divisa do terreno, desde que não haja aberturas na parede lateral. Para comércios, a construção pode ser feita diretamente até a calçada, respeitando apenas o passeio público.
  • Redução nas exigências de vagas de estacionamento: as tabelas foram ajustadas para permitir maior liberdade nas construções, principalmente nas áreas centrais.

Munaro destaca que, apenas nos primeiros seis dias após a aprovação da nova lei, já foi registrada uma alta significativa na procura por análise de projetos de construção. “Isso mostra que a população quer investir, quer crescer junto com o município. A administração não quer travar o desenvolvimento, pelo contrário: está empenhada em facilitar, mas sempre com responsabilidade”, afirmou.

O secretário também ressaltou que todas as mudanças estão sendo feitas dentro da legalidade e com transparência, garantindo segurança jurídica tanto para o poder público quanto para os cidadãos. “Vamos ouvir a população, ajustar o que for necessário, e fazer do Plano Diretor uma ferramenta de progresso”, concluiu.

 

 

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