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Categoria Infantil do Claudino Crestani faz história no Dança Catarina

Pela primeira vez na história, o Claudino Crestani apresentou um grupo infantil no Dança Catarina, que conquistou o segundo lugar na etapa microrregional e avançou para a fase regional

Arthur Nunes - Palma Sola
03/09/2025 14h08 - Atualizado há 2 dias
Categoria Infantil do Claudino Crestani faz história no Dança Catarina
O grupo juvenil do Claudino Crestani emocionou no Dança Catarina 2025, enfrentou o nervosismo do palco e viveu uma experiência única de aprendizado e superação. (Foto: Divulgação)

O EEB Claudino Crestani viveu um momento histórico no Dança Catarina 2025. Pela primeira vez, a escola contou com um grupo infantil na competição, e a estreia foi marcante: as meninas conquistaram o segundo lugar na etapa microrregional e garantiram vaga na fase regional, que será em outubro, em Xanxerê. Já o grupo juvenil, mesmo com uma apresentação elogiada, ficou em quarto lugar, por apenas três décimos de diferença.

Ao todo, 23 estudantes representaram o Claudino Crestani. O desafio exigiu semanas de ensaios intensos, ajustes de figurino, esforço físico e superação pessoal. O festival também marcou pela oportunidade de levar as meninas a um palco profissional, com iluminação e jurados especializados, algo que para muitas delas foi uma experiência inédita.

O professor e orientador do laboratório maker, Maicon Miorandi Leão, responsável pelos ensaios, destacou que a participação reforça o valor da cultura no ambiente escolar. “A dança ajuda os alunos a se expressarem, vencerem a timidez e enfrentarem situações novas. Essa vivência amplia horizontes e dá confiança para além da sala de aula”, afirmou.

O grupo juvenil trabalhou a temática da desigualdade social, explorando como o medo pode aprisionar. Mesmo sem avançar para a próxima fase, a experiência foi marcante. “Chegar no palco deu um frio na barriga. Estávamos nervosas, mas foi muito especial. Ano que vem vamos voltar mais preparadas”, disse Maria Vitória Costa de Oliveira.

Já o grupo infantil apresentou uma coreografia inspirada no estresse pós-traumático que crianças vivem em meio a guerras. A escolha do tema trouxe intensidade à performance e emocionou o público. “Foi muito emocionante. A gente se dedicou muito e valeu a pena. Nosso corpo ficou todo dolorido, mas a experiência compensou”, contou Ana Cecília Gomes Baumgaertel.

As meninas lembraram ainda do quanto os ensaios foram puxados. Houve cansaço, dores e momentos de pressão, mas também muito aprendizado. “Foi cansativo, mas o professor sempre queria o nosso melhor. A gente sabia que precisava focar e dar tudo de si, porque era uma responsabilidade grande representar o colégio”, disse Gabriela Mantelli dos Santos, do infantil.

Agora, as classificadas seguem se preparando para a fase regional em Xanxerê. “Queremos ensaiar mais, melhorar nossa resistência e dar o máximo. Foi uma experiência única, e a gente incentiva que outras meninas também participem no futuro”, afirmou Maria Eduarda Pagnoncelli, do infantil. Para a escola, o resultado simboliza não apenas uma conquista inédita, mas também a valorização da arte e da cultura como parte fundamental da educação.

 

 

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