12/10/2015 às 09h53min - Atualizada em 12/10/2015 às 09h53min

Anchietense participa de concurso de Harvard

Ueliton participa do concurso “Vila Por Trás do Jovem” que busca identificar jovens empreendedores

Francieli Perondi
Anchieta
Divulgação

Dezessete vídeos de estudantes brasileiros estão entre os 28 participantes do concurso “Village to Raise a Child” (Vila Por Trás do Jovem), promovido pela Harvard Social Innovation Collaborative (SIC), da Universidade Harvard, nos EUA. O objetivo é identificar e premiar jovens empreendedores que estejam fazendo a diferença na comunidade em que vivem.

Dentre os brasileiros que concorrem ao prêmio está o anchietense Ueliton Rostirolla, de 20 anos. Ueliton é estudante do Senai de São Miguel do Oeste, e desenvolveu um projeto que busca reconhecer e solucionar problemas oftalmológicos das pessoas. O material para o teste é composto por uma tabela oftalmologia um barbante pra medir a distância que deve fazer o teste e um folder explicando como funciona. O kit tem o custo de R$ 3, em media. “Desenvolvi um kit oftalmológico para diagnóstico primário de problemas de visão, minha meta é conseguir incluir ele no SUS, pois é de baixo custo e funciona muito bem”, explica o estudante.

Os 15 vídeos mais votados dentre os 28 participantes serão selecionados para a fase final. O resultado deve ser divulgado ainda nesse mês. Os produtores dos 15 melhores vídeos serão entrevistados por representantes da Universidade, e os cinco vencedores ganharão um ano de mentoria com estudantes e professores da SIC, além do direito de apresentar seu trabalho na Igniting Innovation Summit, a maior conferência de empreendedorismo social de faculdades norte-americanas, que será realizada no dia 14 de novembro. A ideia é que os selecionados cheguem a Harvard no dia 7 de novembro, uma semana antes da conferência, para conhecer de perto a rotina acadêmica da instituição.

Os testes já foram aplicados em algumas pessoas de Campo Erê, durante uma programação da Secretaria de Saúde, e 70% das pessoas que fizeram o teste apresentaram problemas de visão. “O mais interessante é que essas pessoas não sabiam que tinham problemas, ou seja, através de um projeto simples e barato podemos conseguir evitar que problemas de visão tornem-se mais graves, pois se descobertos cedo são mais fáceis de serem tratados”, destaca.

O estudante salienta ainda que está buscando investidores para o projeto, buscando desenvolvê-lo em grande escala e conseguir levar os kits para várias partes do Brasil e do mundo. “Seria um grande avanço para a prevenção de problemas mais graves de visão”, salienta Ueliton agradecendo todo o apoio que recebeu. “Contei com apoio do diretor do Senai, Ivanor Finato, dos meus pais Loirda e Valmor Rostirolla, e também da Ariel Sepúlveda que me ajudou no desenvolvimento do projeto”, declarou.


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