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04/09/2020 às 17h41min - Atualizada em 04/09/2020 às 17h41min

Antes que seja tarde demais

Coluna de opinião do jornal impresso

Os últimos acontecimentos em relação a atos violentos praticados por pessoas e amplamente divulgados trazem muitas preocupações, tristezas e perda de confiança no ser humano. Os mesmos refletem uma falta de caráter, uma falta de Deus muito grande. Parece que essas pessoas que atentam contra a vida de seus semelhantes e praticam todo tipo de mal, carregam no peito um vazio tão grande, maior que a própria existência.
São indivíduos que não aprenderam a valorizar a vida, viver honestamente, ter dignidade. Talvez o engano esteja onde a pessoa acha que pode tudo e foca em TER mais e sempre mais em detrimento do SER mais. Ter mais, não importando se para isso, tiver que praticar atos ilícitos, manchar sua honra, destruir outras pessoas ou famílias. No entanto, o tempo se encarrega de mostrar e ensinar que o SER é muito importante e especial.
SER, fará a pessoa buscar meios de conquistas pelo próprio esforço, embora seja na maioria das vezes um caminho longo e sofrido. Porém, um caminho de paz e realização pessoal. SER é valorizar a vida própria e dos outros seres. E assim, nada justifica querer tudo para si. Quem busca o SER, está mais perto de Deus e por isso respeita, ama, ajuda, incentiva, abençoa e agradece. Tem a alma feliz e plena. Encontra a alegria nas coisas mais simples, junto à família, amigos, na natureza e nos ambientes onde precisa estar. A pessoa que segue os mandamentos do amor nunca irá ferir, trair, matar. E certamente viverá tranquilo, em paz.
É assombroso o grau de violência que vem ocorrendo diariamente pelo mundo, país e em nosso Estado. O ser humano está perdendo o rumo, o discernimento entre o bem e o mal. As punições são brandas e os casos são apostados no esquecimento. Com isso, a violência e o desrespeito vêm crescendo muito, deixando para trás muito sofrimento e famílias quebradas pela dor.
É necessário que as pessoas reflitam e retomem ações que venham a favorecer o diálogo, os momentos de oração, de ajuda mútua, a cordialidade, o respeito. Não podemos aceitar que crimes horríveis se tornem banais. Já vimos roubos e calotes de todos os tipos: de carros, animais, objetos, dinheiro ... a lista se torna interminável. Mas agora, matar a amiga para roubar o bebê ainda no ventre de sua mãe, usando requintes de crueldade, emboscada e planejamento antecipado do crime? É demais! A humanidade está em decadência! Busquemos com urgência, meios de educar para o respeito e o amor. E punições severas e duradouras para quem praticar o mal. Antes que seja tarde demais.
 
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