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11/11/2020 às 21h41min - Atualizada em 11/11/2020 às 21h41min

Ameosc envia oficio ao Estado solicitando ajuda para enfrentamento da estiagem

Entre os pedidos estão: auxílio na destinação de recursos financeiros para a realização do transporte de água bruta e potável

Larissa Dias
Da redação com informações da Ameosc
Um levantamento realizado pela Associação dos Municípios do Extremo-Oeste de Santa Catarina (Ameosc), em parceria com a Defesa Civil e Epagri, demonstrou que a falta de chuva afeta diretamente pelo menos 12 mil famílias rurais nos 19 municípios que compõem o órgão. Por conta do déficit de precipitações nos últimos meses, há problemas de abastecimento de água para o consumo animal em todas as cidades e, em algumas delas, também já falta água para o consumo humano.
Os efeitos na produtividade das lavouras de milho e soja, por exemplo, bem como na bovinocultura de leite, já se sabe que serão sentidos. Entretanto, ainda não podem ser contabilizados. Como forma de tentar minimizar os impactos, segundo o presidente e prefeito de São José do Cedro, Plínio de Castro, a Associação formulou um ofício endereçado ao Governo do Estado. O documento apela para a destinação de recursos e a adoção de medidas que possam auxiliar tanto os municípios quanto as famílias de produtores a contornarem esse momento de dificuldade.
Entre os pedidos estão: auxílio na destinação de recursos financeiros para a realização do transporte de água bruta e potável; auxílio para contratação de máquinas e equipamentos para abertura de bebedouros e demais reservatórios de água; e aquisição de caixas para armazenamento de água. Também, aquisição de kit de bombeamento de água dos reservatórios ou rios para os pontos de necessidades de água, seja para propriedades rurais ou ao consumo humano; e perfuração de poços artesianos e instalação de redes de canalização de água.
O ofício, assinado por todos os prefeitos reforça que é imprescindível que o Estado intervenha para mitigar os efeitos da estiagem na região. A justificativa é que, além dos prejuízos já constatados, as previsões para os próximos cinco meses continuam indicando precipitações abaixo da média por influência do fenômeno climático La Niña.
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