02/12/2022 às 16h26min - Atualizada em 02/12/2022 às 16h26min

Coluna Ponto de Vista 721

Coluna de opinião do jornal impresso

Copa do Mundo
A única coisa que está unindo os brasileiros nesta Copa do Mundo é a torcida para a Argentina perder. Com o resultado das eleições deste ano estou vendo várias pessoas torcerem contra a equipe brasileira... vê se pode!?!?
 
Casamento sabático
Me chamou atenção uma matéria da revista Veja desta semana intitulada: Cresce entre casais a opção por tirar um ‘período sabático’ no casamento; eles decidem ficar longe um do outro, sem perder o vínculo conjugal.
Usualmente o termo sabático é utilizado por aquele profissional que se afasta da carreira, sem perder o vínculo com ela. Agora temos no Brasil casais adotando o ‘período sabático’ no relacionamento, principalmente em decorrência da intensa convivência forçada durante a pandemia.
Trata-se de uma espécie de férias da relação, diferente do célebre “dar um tempo”, já que o casal se separa fisicamente, mas segue compartilhando problemas, decisões e providências da vida em comum.
A revista traz alguns casos, inclusive de fora do Brasil onde uma mulher explica e recomenda o período sabático: “Quando um computador fica lento sem motivo claro, você desliga e reinicia. O sabático no casamento é isso”, resumiu a jornalista Celia Walden em sua coluna no The Telegraph.
Tem até livro com o título Sabático no Casamento: a Jornada para Casa, da americana Cheryl Jarvis depois de passar três meses longe do marido. “Este livro nasceu do conflito entre amar meu marido e mesmo assim querer deixá-lo”, escreveu Jarvis, explicando que a necessidade de separação nada tinha a ver com frustração com o parceiro ou com a dinâmica do relacionamento.
“O casamento é uma prisão invisível. Com a desculpa da intimidade, voc~e pode usar sua pior roupa, sua pior cara, seu pior humor, e isso deteriora uma relação”, observa Mirian Goldenberg, antropóloga e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Uma pausa na rotina permite o reabastecimento de si para voltar ao amor da melhor forma possível, valorizando esse espaço” completa Mirian, falando por experiência própria: em 2007, morou em Berlim por três meses e o marido ficou no Brasil. Ela afirma que as mulheres são mais propensas a propor o arranjo, que veem como um alívio para a dupla ou tripla jornada.


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