Uma carta para o Bom Velhinho

Neste mês de dezembro, a Creche Lélia Caldato Crestani, de Palma Sola, trabalhou com as crianças uma sequência didática sobre os meios de comunicação. No decorrer das atividades e passeios realizados, as professoras notaram que a carta, apesar de ser um dos primeiros meios de comunicação, não era conhecida pelas crianças. Levando em consideração o Natal que aproxima, foi proposto que as crianças fizessem uma carta para o Papai Noel.
“São crianças pequenas, com cerca de quatro anos, a maioria não escreve, então pedimos que elas desenhassem e, no desenho, expressassem seu desejo de presente para o Bom Velhinho”, acrescenta a diretora da escola, Simone Vendruscolo.
A escola confeccionou envelopes com o nome e endereço de cada criança, assim como, o nome e endereço do Papai Noel.
“Cada criança colocou sua cartinha no envelope, então fomos até a agência dos Correios, onde os funcionários gentilmente receberam as cartinhas e prometeram enviá-las ao Papai Noel. As crianças amaram a experiência. Nos dias seguintes, em segredo, cada família buscou a cartinha do seu filho nos Correios”, relata Simone. Segundo ela, o intuito é instigar a magia do Natal nas crianças.
Os Correios elogiaram a iniciativa da escola e agradeceram pela parceria. “Nós temos um projeto chamado Papai Noel dos Correios, onde as crianças enviam cartas pedindo algum presente e as pessoas adotam essas cartas e presenteiam a criança. Neste ano não realizamos esse projeto, mas a parceria com a escola foi muito legal, então os pais, a medida do possível, irão presentear seus filhos”, enfatiza Otacir Luis Knapp, funcionários dos Correios.
Na ocasião, os funcionários responderam várias dúvidas das crianças sobre o trabalho realizado pelos Correios, como funciona a entrega de cartas e encomendas. A pergunta que não faltou foi: “Quando o Papai Noel receberá as cartas?”
“Achamos um trabalho muito interessante. Parabenizamos as professoras pela iniciativa, certamente a atividade foi muito marcante na vida dessas crianças e será realizada mais vezes, por mais escolas”, finaliza Otacir.