18/07/2023 às 17h30min - Atualizada em 18/07/2023 às 17h30min

Quem indica funcionário pode ganhar R$ 350

Por conta da dificuldade de encontrar novas pessoas para trabalhar, o Grupo Fortezza colocou em prática o projeto Indicação Premiada. Ao indicar alguém para trabalhar o funcionário pode receber bônus de até R$ 350

Redação
O Grupo Fortezza, conhecido pelas marcas Di Qualitá Estofados e Di Sonno Colchões, sediado no município de Anchieta, está realizando o projeto Indicação Premiada. O projeto tem objetivo de beneficiar, por meio de bonificação salarial, os colaboradores que fizerem indicações de novos empregados. O bônus para o indicador vem em três momentos: quando o indicado é efetivado na empresa, após seis meses de permanência na empresa e após completos um ano na empresa.
Quem explica mais sobre o projeto é Kaline Carla Marcon, que fez a Gestão de Recursos Humanos no Grupo Fortezza.
“Somos uma empresa familiar e nosso modelo de gestão busca sempre investir nas pessoas, justamente por termos dificuldade em recrutar pessoas capacitadas e interessadas em trabalhar. Hoje viemos com uma mistura de gerações e de culturas no mercado de trabalho. Temos pessoas que estão no primeiro emprego e outras que estão quase se aposentando, além disso, estávamos acostumados com o público em Anchieta, como agora estamos contratando pessoas de Campo Erê e Romelândia, estamos sentindo as diferentes culturas de trabalho. Buscamos trabalhar essas diferenças, cobrando quando é necessário, mas elogiando quando as coisas são bem feitas. A chamada cultura do feedback”, relata Kaline.
Conforme ela, encontrar pessoas interessadas em trabalhar e permanecer na empresa é desafiador, pois se torna mais saudável para as empresas que as pessoas possam permanecer nelas por um período maior de tempo. A rotatividade de empregados é um desafio, tendo em vista todo o trabalho e dedição que um novo colaborador desprende por parte do líder e padrinho do setor. Dessa dificuldade em encontrar colaboradores surgiu a Indicação Premiada. Vale lembrar que o Grupo Fortezza está em fase de expansão, com uma nova sede já em funcionamento e abrigando toda a parte fabril. Atualmente a empresa tem cerca de 130 funcionários.
“Nós realizamos vários alinhamentos de trabalho de maneira trimestral, em um desses alinhamentos, realizado no segundo semestre de 2022, surgiu a ideia da Indicação Premiada, justamente porque, quando indicamos alguém é porque pensamos que essa pessoa vai dar certo, indicamos alguém que conhecemos e que tem interesse em trabalhar”, explica Kaline.
Ela esclarece que a indicação não é garantia da efetivação e o funcionário só recebe o bônus caso haja a efetivação. Após a efetivação quem indicou recebe R$ 100, com seis meses de trabalho quem indicou recebe mais R$ 100, e após um ano mais R$ 150, totalizando R$ 350. Não há um número limite de indicações, se a pessoa indicar cinco e os cinco se efetivarem ela recebe em relação aos cinco. “É um trabalho que tem dado resultado, já estamos pagando as bonificações e toda a semana recebo indicações. Como quem indicou é beneficiado, percebemos que eles se ajudam e incentivam mais a permanecer no trabalho”, destaca a gestora de RH.
Além da Indicação Premiada, que visa a contratação de novos colaboradores, o Grupo Forteza busca investir nos colaboradores para que eles permaneçam no trabalho. “Nós temos algumas medidas entre elas o Auxílio Educação Fortezza e o Premiação por Assiduidade, também realizamos vários treinamentos e capacitações com pessoa que podem ser os futuros líderes (chefes de setores), para que as pessoas encontrem propósitos no trabalho e vislumbrem o crescimento dentro da empresa”, acrescenta.
Um dos pontos avaliadas durante o processo de seleção são os objetivos que motivam essa pessoa a trabalhar. “Percebemos uma falta de propósito e objetivo. É sempre um: ‘Eu preciso trabalhar’, mas o que essa pessoa quer com o trabalho? É para estudar, comprar um carro, fazer carteira de motorista, trocar um móvel dentro de casa. É bem nítido quando as pessoas entram com um propósito, são essas pessoas que permanecem na empresa”, destaca.
Não apenas a falta de objetivo causa a saída de colaboradores da empresa, Kaline explica que muitas pessoas vislumbram um crescimento muito rápido dentro da empresa, mas não é bem assim. “Hoje temos implantado nos setores produtivos a Política Interna de Plano de Cargos e Salários. Realizamos o acompanhamento individual de cada colaborador e com isso vem uma classificação de acordo com seu nível de conhecimento. Se é uma pessoa que está aprendendo o salário é correspondente a isso. Se é uma pessoa que desempenha suas funções, que não precisa ter o líder monitorando o tempo todo e já começa a ensinar outras pessoas é diferente. O que percebemos nessas pessoas que vão pulando de empresa em empresa, é a ilusão do crescimento rápido. A pessoa está há um ano na empresa e quer ser líder. Nós temos sim turmas de líderes em treinamento, eles não são líderes, mas quando surgir uma oportunidade eles são nossas primeiras escolhas. Por mais que a empresa esteja em um processo de expansão e esteja crescendo, as coisas não acontecem tão rápido. O crescimento precisa de dedicação e de tempo”, enfatiza.

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