EEB Cedrense retoma projeto ambiental

O antigo viveiro da EEB Cedrense do município de São José do Cedro, antes conhecido como Clube da Árvore, durou mais de 20 anos tornando-se uma marca do colégio. Estava ficando pequeno e atrapalhando o perfeito andamento das aulas, por esse motivo no ano passado foi dado início a construção de um novo viveiro e no início desse ano a escola reiniciou essa tradição. Atualmente está localizado próximo ao ginásio escolar.
Os professores que lideram esse projeto são: Alisson Henrique Bavaresco, Cárin Talita Potrick, Denise Angeli, Dione Luiz Merigo, Luciane Thomas e Marli Uliana Gattermann, Viviane Riedi Bosing e Solange Cembrani Triches. Esses professores escreveram o projeto, como forma de extensão do que é trabalhado dentro de sala de aula, e apresentaram aos alunos.
Os professores contam que buscaram recursos, através da comunidade, para conseguir comprar os materiais, a terra, os saquinhos, tubetes, entre outras coisas. E a partir disso foi começando o plantio das mudas e a coleta das sementes.
Eles relatam que já foram entregues mais de 100 mudas nesse ano e que são procurados por muitas pessoas que recebem multa ambiental e precisam fazer o plantio de árvores, nesses casos é cobrado um valor simbólico de R$ 5 cada. Para os alunos ou pessoas que tem envolvimento com a escola é feito em forma de doação. “O valor arrecadado não é para o lucro do viveiro, mas sim para comprar as ferramentas necessárias, os tubetes, saquinhos, adubo e mantermos a manutenção em dia”, relata o professor Alisson. Para o perfeito andamento é feito um cronograma semanal onde os alunos do novo ensino médio têm contato direto com o projeto.
A escola tem uma parceria com os alunos bolsistas do curso de agronomia da UNOESC (Universidade do Oeste de Santa Catarina). A Professora Cárin informou que receberam dos alunos bolsistas substratos e sementes que foram recolhidas por eles, que também ficaram a disposição em ajudar no novo projeto, o Horto Medicinal.
 
Horto Medicinal
Novo projeto que está em fase de construção. Conta a professora Marli que a ideia surgiu enquanto trabalhavam em sala de aula os assuntos: cuidados com a saúde, uso dos chás e a medicina alternativa.
“O Horto Medicinal é um resgate tradicional, como o viveiro, pois os alunos podem conhecer melhor as plantas, o manejo das sementes e o uso dos chás”, relata o professor Dione.
 
Antigo Clube da Árvore
A professora Cárin relembra que essa tradição começou com uma antiga orientadora do colégio, Alma Gonzatti. Alma trazia para a escola pequenas mudas, sementes e plantava no colégio.
Quando Alma se aposentou, a orientadora Maria Irene Escher, juntamente com os professores, alunos, tomaram a frente do projeto. Cárin conta que nessa época era aluna no colégio Cedrense e que vinham alunos fora do horário para ajudar a carpir, plantar e organizar.
O Professor Dione Conta que o Clube da Árvore plantou muitas árvores no município, foram feitas muitas ações de plantio próximo às margens do riacho Cedro e em algumas propriedades que foram cedidas para o plantio. Por conta disso, esse projeto virou uma marca da escola e se tornou uma tradição entre a comunidade escolar.
“Me sinto muito orgulhosa e honrada em poder ajudar a resgatar esse projeto que liga a escola com as famílias e a comunidade, é muito gratificante poder colaborar”, relata a professora Cárin Talita Potrick.


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