Um clima de orgulho e emoção marcou a cerimônia de entrega das medalhas da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) no Escola Estadual Claudino Crestani, em Palma Sola. Alunos que se destacaram na competição foram homenageados diante de colegas, professores, familiares e representantes da coordenadoria regional de educação.
No evento, foram celebradas conquistas históricas para a escola: em nível nacional, Raisa Crestani e Gabriel Bianquetto receberam medalha de bronze, já em nível estadual, os dois conquistaram medalhas de prata, enquanto Ismael Machado recebeu medalha de bronze e, junto de Dominique Locatelli e Damares Fortes, foi agraciado com menção honrosa em nível nacional.
A diretora Leomara Pedó destacou o feito inédito da escola, que pela primeira vez teve medalhistas na etapa nacional da olimpíada. “Sempre participamos da OBMEP, mas esse é o primeiro ano em que conseguimos medalhas em nível nacional com a Raisa e o Gabriel. É um marco histórico para a nossa escola e mostra que vale a pena acreditar no potencial dos nossos estudantes”, afirmou.
Uma das grandes protagonistas foi Raisa Crestani, medalhista nacional. A jovem contou que estudou o ano inteiro para conquistar o resultado. “Eu fiquei muito feliz, porque não esperava chegar tão longe. Estava me preparando para a medalha estadual e quando vi que era nacional, foi uma surpresa muito boa”, relatou. Ela explicou que se organizava para estudar cerca de duas horas por dia, inclusive aos fins de semana.
Os pais da estudante também compartilharam o orgulho pela conquista. “Ela sempre foi muito dedicada, criava os próprios cronogramas e até abriu mão de passeios em viagens para estudar. Isso mostra que a vontade de crescer tem que vir de dentro”, disse a mãe, Salete Boni. O pai, Richard Crestani, reforçou que a disciplina é essencial: “A matemática acompanha a gente por toda a vida. Ver ela se destacando nessa área é motivo de muito orgulho”.
Outro destaque do colégio foi Ismael Machado, medalhista de bronze em nível estadual. “Fiquei bem feliz, porque isso conta muito para o currículo. Dá um incentivo a mais para seguir estudando”, disse o aluno. Ele contou que recebeu muito apoio da família e de professores, especialmente nas aulas de matemática, e que agora está mais focado para tentar conquistar uma medalha de prata no futuro.
A entrega das medalhas também foi acompanhada por representantes da coordenadoria regional. A técnica de ensino Fabieli Simone Lang Grabin incentivou os estudantes a se dedicarem cada vez mais. “Hoje homenageamos quem alcançou medalhas, mas cada um de vocês tem talentos diferentes. O importante é sempre dar o melhor de si nas atividades que escolhem”, disse.
Já a coordenadora regional Silvane Terezinha Prestes de Oliveira elogiou o trabalho da escola e o envolvimento das famílias no processo educacional. “A Escola Claudino Crestani é uma referência na nossa região. Resultados como este só acontecem, porque existe um trabalho sério e constante, com o apoio dos professores, da gestão e das famílias. Todos estão de parabéns”, afirmou.
Para a diretora Leomara, o feito abre caminhos para que outros estudantes se inspirem a buscar bons resultados. “Essas conquistas mostram que estudar vale a pena. Esperamos que essa vitória incentive outros alunos a acreditar no próprio potencial e a se dedicar, porque agora sabemos que é possível chegar lá”, ressaltou.
Com a cerimônia, a escola celebrou não apenas o resultado individual dos premiados, mas o esforço coletivo que levou a escola a alcançar um patamar histórico na OBMEP. O reconhecimento deixou claro que dedicação, apoio familiar e incentivo dos professores são ingredientes fundamentais para transformar talento em conquistas.
Premiação da FECITEC
Além das premiações conquistadas na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), os estudantes do Colégio Estadual Claudino Crestani também foram homenageados por seu desempenho na Feira de Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (FECITEC). O grupo formado por Alyssa Dalalba Nunes, Isabella Holz e Gabriel Andreghetto recebeu uma menção e uma medalha pelo projeto “X9 do Desmatamento”, desenvolvido com orientação do professor Maicon Miorandi Leão, do Laboratório Maker da escola.
O projeto “X9 do Desmatamento” consiste em um protótipo que detecta sons de motosserra e registra automaticamente a data e hora da ocorrência. Criado com uma placa Arduino e um sensor de som KY038, o dispositivo foi projetado para ficar camuflado no ambiente natural, em uma estrutura inspirada no ninho de joão-de-barro, sendo resistente e discreto. A proposta chamou a atenção por unir tecnologia e preservação ambiental, sendo selecionada para representar a escola na etapa estadual da FECITEC, que será realizada em Florianópolis.
Durante a cerimônia, a técnica de ensino Fabieli Simone Lang Grabin destacou a importância da participação dos alunos em feiras científicas. “Projetos como esse mostram que cada estudante pode ir além da sala de aula e transformar conhecimento em soluções reais. A FECITEC é um espaço para revelar talentos e incentivar os jovens a acreditarem no próprio potencial”, afirmou.
