20/07/2024 às 09h00min - Atualizada em 20/07/2024 às 09h00min
Neivo Sufredini, uma lenda em Palma Sola
Coluna de opinião do jornal impresso
Igor Vissotto
Na noite da última sexta-feira, dia 12, fui surpreendido com mensagens e fotos de um acidente de trânsito envolvendo o palmassolense Neivo Luiz Sufredini, logo chegou a confirmação do seu falecimento.
Neivo estava com 67 anos, viveu uma vida como poucos, fez dezenas de amigos em Palma Sola, Campo Erê, Flor da Serra do Sul e por todo lugar que ele passou. Uma pessoa de qualidades e defeitos, como todos nós, todavia um amigo ímpar, daqueles poucos se contam nos dedos das mãos.
Em Palma Sola e região, àqueles que gostam de uma festa, uma boa cerveja, cachaça ou um excelente uísque certamente conheceram o Neivo. Também há aqueles que irão lembrar dele, pela excelente feijoada, o churrasco, o amigo que ficava montando quebra-cabeças intermináveis ou aquele que ficava junto até fechar o bar, ora sendo psicólogo ora sendo paciente.
Num dos grupos onde se falou sobre o seu falecimento, um dos seus amigos de infância, lamentou e escreveu: morre uma lenda de Palma Sola. É isto.
Eu tenho excelentes lembranças do Neivo, estou com 41 anos, lembro do Neivo ainda nas minhas primeiras festas, lá pelos meus 16, 17 anos. Para mim o Neivo sempre foi um excelente motorista, nunca ouvi falar dele bater um carro ou caminhão. Foi uma surpresa ele morrer de acidente de carro, ao mesmo tempo, o que me conforta é que foi rápido. Um dia, todos nós iremos, espero que quando chegar a minha vez e a vez de quem eu amo, seja rápido; que a vida seja longa, mas a morte curta.
Histórico
Também quero compartilhar aqui, um breve histórico, feito pelas duas filhas enlutadas, Juliana e Stephani Sufredini:
“Neivo Luiz Sufredini nasceu no dia 14/09/1956 na vila Caldato, onde cresceu e passou sua infância com sete irmãos, pais e familiares. Casou-se no ano de 1986, teve duas filhas. E agora se despede delas, dos seus genros, netos, familiares e amigos. Neivo sempre foi uma pessoa alegre, de espírito jovem, gostava de estar entre seus familiares e amigos. Passou grande parte de sua vida nas estradas onde fez muitas amizades e deixou boas lembranças, de personalidade extrovertida. Nestas horas, muitas vezes não encontramos palavras para traduzir o que sentimos. Um dia a saudade deixa de ser dor e vira história pra contar e guardar para sempre. Algumas são sim eternas! Dentro da gente.”