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18/09/2020 às 08h20min - Atualizada em 18/09/2020 às 08h20min

Nossas atitudes nos revelam

Coluna de opinião do jornal impresso

Da redação
Somos criaturas livres feitas por Deus a sua imagem e semelhança, seres imperfeitos, pelas  escolhas  nem sempre certas que fazemos durante a vida. Escolhas feitas por nossa conta e risco, por isso querer culpar Deus pelas consequências é no mínimo desonesto de nossa parte. Escolhendo fazer a coisa certa as consequências só podem ser as melhores, o mesmo vale para o contrário. Costumamos dizer que se colhe o que se planta, assim como fica sempre um pouco de perfume nas mãos de quem oferece flores. O valor ou a indiferença que demos ao nosso próximo, nele sentimento recíproco. Gentileza gera gentileza, sentimento nobre sentimento nobre. Há um versículo bíblico que diz: “Com mesmo peso que pesares será pesado” e acrescenta: “Com a medida que medires será medido” ( Mc 4,24).
Nosso modo de proceder em relação ao próximo, pode causar muito na vida do outro. A atenção que não lhe dei pode tê-lo levado a tomar um caminho errado na vida. Minha atitude em relação ao colega de trabalho pode tê-lo (a) decepcionado. Naquele dia que dirigi embriagado dei mau exemplo a meus filhos ou colegas. São todas atitudes impensadas que deixam marcas. São escolhas erradas que muitas vezes nos parecem insignificantes, mas na verdade podem causar transtornos e ter consequências inesperadas.
O fato é que geralmente somos críticos das atitudes alheias. Porém se queremos um mundo melhor a mudança deve começar em nós.  Há uma frase atribuída a Santo Agustinho que diz: “Os maus não são bons, porque os bons não são melhores” isso causa desconforto em certas pessoas, e é bom que cause mesmo, não basta ser bom, é preciso fazer o bem. Estamos quase as portas de uma nova eleição, onde teremos a responsabilidade de escolher nossos representantes nas Câmara de Vereadores bem como nosso Prefeito; não fuja à sua responsabilidade lembre-se quem vota errado tendo conhecimento do erro, no mínimo é cúmplice e não vítima.
Use o critério da meritocracia, se pergunte: O candidato a ser eleito terá condição ou capacidade na elaboração, e ou, aprovação criteriosa de projetos? Só fato de saber que o candidato é honesto não conta pois essa é uma condição básica para todos. O candidato tem que ter conhecimento de leis, ser justo e correto é uma prerrogativa comum a candidato e eleitor. Enquanto deixarmos para outros a tarefa de tornar a vida mais justa e igualitária perdemos a chance de contribuir com maior dignidade para todos. Compreender meu semelhante, como meu próximo leva-me a praticar o mandamento de Jesus o maior homem que já pisou nesse mundo, que disse que devemos: “Amar o próximo como a nós  mesmo”( Mt 27 37-39).
As atitudes falarão por nós. Ainda que não falemos, nossos atos falarão por nós.
 
Reinaldo Guimarães
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