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26/02/2021 às 17h40min - Atualizada em 26/02/2021 às 17h40min

Mudar = Evoluir?

Coluna de opinião do jornal impresso

Da redação
(Caro leitor me permita ser um pouco saudosista e republicar um texto de 20 de abril de 2011. Ainda não tínhamos o WhatsApp e nem de longe poderíamos imaginar o tempo pandêmico que estamos vivendo!)
 
Manter-se atualizado com o novo, sem perder a essência da cultura adquirida, eis o desafio de nosso tempo: tempo do imediatismo onde tudo é pra agora... É urgente.
Não emburrecer é pensar o verbo nos três tempos: ver o presente sem deixar de lado o passado e olhar o futuro com otimismo. Viver o novo sem prejuízo do velho: usar a linguagem da internet (gírias e abreviações) sem prejuízo da boa forma de escrever. Não ser um mero espectador da sociedade, é ter opinião própria, fazer leitura crítica do mundo e não ser instrumento de cabresto e manipulação.
Triste para os brasileiros constatar que pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) a educação no Brasil está atrás de nossos vizinhos chilenos, argentinos, peruanos e uruguaios. Isso na América Latina. Não emburrecer é manter o fio da história: nossa cultura adquirida ao longo da vida, somada aos novos conhecimentos da era da comunicação, onde tudo acontece na “velocidade do click”: e-mails, chats, bate-papos, sites de relacionamentos, – e constatar que muitas vezes não somos capazes de nos comunicar com aquele que está ao nosso lado.
Cora Coralina publicou seu primeiro livro aos 76 anos provando que não há idade para começar a se aprimorar nos conhecimentos. “Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe... E aprende o que ensina”, diz.
 
Por Reinaldo Guimarães
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