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11/04/2024 às 09h00min - Atualizada em 11/04/2024 às 09h00min

Apae realiza entrega de cordões aos alunos

Os cordões com estampas de girassóis e de quebra-cabeças servem identificar portadores de transtorno do espectro autista (TEA) e deficiências não visíveis

O evento de entrega dos cordões contou com apresentações dos alunos. (Foto: Divulgação)
Em alusão ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, comemorado em 2 de abril, a Apae de Campo Erê realizou a entrega de cordões de girassóis e de quebra-cabeças aos alunos. O cordão serve para que terceiros consigam identificar portadores de transtorno do espectro autista (TEA) e deficiências não visíveis, ou seja, aquelas que não são perceptíveis em um primeiro momento. Elas podem ser tanto neurológicas, cognitivas e de neurodesenvolvimento, como físicas, respiratórias, visuais, auditivas e se manifestam por dificuldades sensoriais e de processamento.
O cordão de girassol é justamente para identificação das doenças não visíveis, já o de quebra-cabeças identifica pessoas com TEA. Ao visualizar um portador do cordão, as pessoas saberão, portanto, que o indivíduo poderá precisar de uma ajuda extra, compreensão ou apenas mais tempo em tarefas do dia a dia.
Conforme a diretora da Apae de Campo Erê, Sirlei Marins, o evento de entrega dos cordões, intitulado “O Mundo e Eu”, ocorreu no Centro de Eventos e contou com a participação dos alunos, que se apresentaram, e seus familiares. “Tivemos a participação de 80% a 90% das famílias e a entrega de 115 cordões. Nosso objetivo é facilitar a inclusão. Foi um evento inovador, um dos primeiros realizados no Estado”, completa a diretora.
Ainda segundo ela, os cordões ajudam a garantir às pessoas com deficiência alguns direitos, como preferência nas filas de atendimento, vagas e acentos. “Esses e mais benefícios foram expostos aos pais e alunos por nossa psicóloga e assistente social. Os cordões foram adquiridos pela instituição, não teve nenhum custo para os alunos. Além disso, fizemos um crachá onde há a identificação do aluno, nome, o responsável, CPF, cartão SUS e o CID (Classificação Internacional de Doenças)”, completa Sirlei.
Durante este mês a Apae realiza ainda, um trabalho de conscientização nas escolas de Campo Erê, Saltinho e Santa Teresinha. O objetivo é fazer com que um maior número de pessoas saiba o motivo de os alunos da Apae estarem usando os cordões e trabalhar o tema inclusão.


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