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15/04/2024 às 09h00min - Atualizada em 15/04/2024 às 09h00min

Professores reivindicam concurso público

Em apoio a mobilização ocorrida em Florianópolis professores das escolas estaduais de Palma Sola realizaram uma paralisação e reivindicam junto ao Estado a realização de um novo concurso público para contratação de professores efetivos

Professores de Palma Sola organizaram uma manifestação no município, em apoio aos professores que foram para a reunião em Florianópolis. (Foto: Divulgação)
Na última semana mais de 5 mil professores se reuniram para uma assembleia em Florianópolis. Durante a mobilização os professores reivindicaram junto ao Governo do Estado a realização de um novo concurso público, bem como, hora atividade para o segundo professor e a revogação da cobrança de 14% na previdência dos professores aposentados.
Em nome dos professores de Palma Sola a professora e representante do Sindicato à nível municipal, Elenice Pelisser, fala sobre a paralisação realizada em Palma Sola, esclarece sobre a importância de ter nas escolas estaduais, professores efetivos e informa sobre uma possível greve planejada para o final deste mês.
“Uma das principais pautas é o concurso público. O governo prometeu que ele seria realizado no 1º semestre de 2024, com abertura de 10 mil vagas. Queremos que isso se cumpra, pois o tempo está passando e não há nada de concreto”, destaca a professora.
Com intuito de fazer pressão para que essa promessa se cumpra, os professores de diversas escolas estaduais da região se mobilizaram e foram até Florianópolis. A Escola Estadual Claudino Crestani, assim como diversas escolas, permaneceu fechada e os professores, parados.
“A contratação dos professores efetivos é de grande importância para que haja continuidade no processo de ensino-aprendizagem. Hoje cerca de 70% dos professores da rede estadual são ACT’s e todos os anos ocorre a troca de professores. Quando acaba o ano letivo encerra-se o contrato do professor ACT e ele fica desempregado. É um grande desafio, ele nunca sabe se vai abrir vaga, se a vaga será para a cidade onde ele mora, se ele vai ter que trabalhar em uma, duas ou três escolas e, quando tem vaga, primeiro ele tem que passar em uma prova. Então o concurso vem para que o professor tenha uma segurança no emprego”, explica Elenice, destacando que a rotatividade de professores acarreta em perdas no processo de ensino-aprendizagem.
O concurso público não é a única reivindicação da classe, na pauta da paralisação ainda foi solicitada a hora atividade para o segundo professor, que acaba ficando com seu aluno durante todas as aulas. “Acreditamos que ele deveria ter um momento para planejar atividades”, acrescenta a professora.
Outro pedido dos professores é a revogação dos 14% que são cobrados dos aposentados e a descompactação da tabela salarial, para que o piso salarial seja aplicado integralmente na carreira.
“Na reunião os professores votaram para que inicie uma greve no dia em 23 de abril, caso não ocorram avanços nessa negociação com o governo. A partir daí ocorre a organização das escolas e dos professores. Esperamos que ocorra essa negociação avance e que não seja iniciada uma greve”, conclui a professora


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