Handebol nota 1.000

Assistir e torcer pelas nossas meninas do handebol foi muito bom. Todos os envolvidos estão de parabéns. Jogaço em cima de jogaço! A professora Rosane Goetz Dalle Laste precisa ser citada, ela é a luz do handebol de Palma Sola. É ela quem dá direção, quem cobra, exige resultados, motiva a nossa equipe e faz brilhar as nossas meninas.
Este ano, pela primeira vez na história, a equipe de Palma Sola se misturou com outra equipe, no caso com as meninas do município de Massaranduba, lá pertinho de Blumenau. Para quem acompanhou todos os jogos é difícil dizer quem foi a jogadora mais habilidosa, cada jogo foi um jogo, cada uma se destacou a sua maneira. Para a minha filha Lorena quem mais jogou foi uma moça morena de cabelo encaracolado chamada Izabella. Realmente a moça nos empolgava, ela acelerava o jogo, quando roubava a bola e saia para o ataque, ninguém a segurava.
E a filha da Rosane, a Julia, quem ainda não a tinha visto jogando até poderia pensar: “hhh, está escalada porque é filha da Rosane”. Capaz! A menina joga muito, herdou a garra e sangue nos olhos da mãe, sem medo de encarar a defesa fechada, sem medo de se jogar sobre as outras jogadoras.
E a Laurinha (Laura Guardini Gritti)... Eu falo Laurinha porque a vi crescer, quando criancinha dormia na minha casa. Assim como as demais está uma moça, e no caso da Laura uma moça forte, rápida, super habilidosa na defesa, me lembrou o Rulk da seleção brasileira!
Que me desculpem as demais jogadoras, não conheço e nem sei o nome de todas. Mas vi e sei que todas jogaram muito bem. Um time de verdade e que para mim, além da qualidade técnica em campo se destacou no preparo físico. Na maioria dos jogos o placar começava apertado, até os primeiros 10 minutos de jogo eu e toda Palma Sola ficávamos acompanhando o placar, depois disto nossas meninas mostravam em quadra que tinham muito, mas muito preparo físico. Nenhuma das outras dez equipes conseguiu manter o ritmo de Palma Sola e Massaranduba.
Admito que em dois jogos, chegou um momento perto do final que eu até vibrava com o gol do oponente. Nós estávamos ganhando com diferenças de 10, 15 gols, já era impossível virar o placar e as nossas oponentes não tinham mais fôlego, os técnicos das outras equipes estavam sem voz de tanto gritar e aquele gol parecia a pedra que Davi acertava em Golias.
É irônico, mas usar o termo Davi contra Golias é um grande paradoxo neste caso, afinal Palma Sola com 7 mil habitantes, Massaranduba com seus 17 mil habitantes nem chega perto de uma equipe formada pelo município de Curitiba com mais de 3,5 milhões de habitantes.
Parabéns! E que mais campeonatos e torneios como este sejam sediados na nossa bela e aconchegante Palma Sola.
 
Sem aula
Os pais que me ligaram e pediram para fazer matéria sobre o “problema” de não ter aula que me perdoem, por favor, não cancelem as assinaturas do Sentinela...
 


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