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30/04/2024 às 17h00min - Atualizada em 30/04/2024 às 17h00min

A resposta de Jorginho à greve dos professores

Sem anunciar data, governador afirmou que concurso público deve acontecer ainda no primeiro semestre. Ele negou a possibilidade de descompactação da tabela salarial e destacou a contratação de temporários a fim de substituir os grevistas

“Desde o ano passado, estamos ouvindo e negociando com a categoria. Mas fazer tudo o que os sindicalistas pedem é impossível”, afirmou o governador. (Foto: Divulgação)
Nesta segunda-feira, dia 29, a greve dos professores da rede estadual completa seis dias em meio a um impasse entre a categoria e o governo. Neste domingo, dia 28, o governador Jorginho Mello (PL) usou as redes socias para se posicionar contra as mobilizações, negando a possibilidade de descompactação da tabela salarial, que é a principal reivindicação da categoria, e anunciando desconto para quem faltar no trabalho.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino do Estado (Sinte-SC), 30% dos educadores estão em greve. Na regional de São Miguel do Oeste, que contempla as Coordenadorias Regionais de Educação de São Miguel do Oeste, Dionísio Cerqueira e Itapiranga a greve começou com 40% de adesão, no entanto, porcentagem de adesão vem caindo com o passar dos dias.
 
Confira na íntegra a nota publicada por Jorginho
“Com base nos portais de transparência de cada estado, SC paga a maior média salarial da região sul aos profissionais da educação, superior em cerca de 15% à paranaense e aproximadamente 50% maior que a gaúcha.
Nosso salário é o maior da região Sul, mas ainda assim acho pouco, dada a importância que têm nossos professores. Desde o ano passado, estamos ouvindo e negociando com a categoria. Em 2023, tivemos vários avanços por iniciativa do Governo. Mas fazer tudo o que os sindicalistas pedem é impossível.
Já aumentamos mais de 100% o vale alimentação e revisamos o desconto de 14% criado pelo governo anterior, aumentando, portanto, o valor que os aposentados recebem. Até o final de junho, vamos realizar o maior concurso da história de SC, contratando 10 mil novos profissionais para trabalhar na educação. Também vamos viabilizar que todos os professores tenham um horário remunerado fora da sala de aula para planejar conteúdos e provas.
Mesmo com todo esse esforço, uma minoria ligada a sindicatos prefere colocar lenha na fogueira e iniciar uma greve descabida. Com baixa adesão dos professores, eles reivindicam um único ponto que, neste momento, é inviável. A descompactação da folha, que custaria R$ 4.6 bilhões aos cofres públicos.
A gente ultrapassaria e muito os limites da lei de responsabilidade fiscal. Praticamente quebraria o estado! Atender o sindicato é cometer um crime de improbidade administrativa e gastar mais do que o permitido na lei. E isso eu não farei! Peguei um Estado com rombo bilionário e, com muito trabalho e seriedade, seguirei arrumando tudo o que encontrei de errado.
Para garantir o direito de todos os estudantes acessarem a sala de aula, estamos tomando duas medidas:
Primeiro, determinei que a Secretaria de Educação desconte as faltas dos professores grevistas. Segundo, vamos contratar imediatamente professores temporários para manter as salas de aula funcionando.
Aos quase 90% de professores que não aderiram à greve, o meu muito obrigado por continuarem firmes na nobre missão de educar nossas crianças e jovens. Reafirmo o compromisso de continuar, de forma responsável, valorizando sempre o seu trabalho”.
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