11/06/2024 às 08h30min - Atualizada em 11/06/2024 às 08h30min

Claudino Crestani tem sala de atendimento especializado

O AEE tem o objetivo de potencializar as facilidades dos alunos e prepará-los para a vida

Sofia Bertolin
Palma Sola
O AEE propõe atividades lúdicas, trabalhando com jogos, pesquisas, aulas ao ar livre e passeios. ASO/Sofia Bertolin
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela.
O AEE contempla os alunos com deficiência, com transtornos globais de desenvolvimento e os com altas habilidades/superdotação nas escolas comuns do ensino regular, promovendo o acesso e as condições para uma educação de qualidade.
Na Escola Estadual Básica Claudino Crestani, de Palma Sola, na sala do AEE, atualmente 18 alunos estão matriculados no AEE, que é coordenado pela professora Clarice Welter de Moraes, infelizmente, nem todos comparecem ao atendimento, que ocorre duas vezes na semana, no contraturno escolar e podem ser realizados individualmente ou em grupo, com duração de 40 minutos à uma hora.
“Muitos acham que o AEE é um reforço escolar, mas não é. Trabalhamos sim as dificuldades dos alunos, de maneira lúdica, mas o propósito é potencializar suas facilidades e ajudar no desenvolvimento deles para viver a vida lá fora, no trabalho por exemplo”, explica a professora.
O AEE utiliza jogos didáticos, jogos on-line, passeios, aulas ao ar livre e através dessas aulas diferentes desenvolve projetos com os alunos, a exemplo de um terrário, que está na escola há três anos. Essas atividades sempre têm um objetivo. Clarice relata que para quem tem Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), por exemplo, são utilizados jogos/atividades que estimulem a concentração, a atenção e o foco.
Hoje a maior dificuldade enfrentada pelo AEE é em relação a frequência dos alunos. Ao todo, 18 estão matriculados, mas nem todos frequentam as aulas, alguns desistem de ir para as aulas, enquanto outros não se interessam em participar. “Os alunos vão crescendo e dificilmente continuam a frequentar o AEE depois do 9º ano. Alguns começam a trabalhar, passam a estudar à noite, outros apenas perdem o interesse, mas o AEE não é o que muitos pensam que é, é uma ferramenta de preparar os alunos para a vida lá fora”, destaca Clarice.
 
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