Professores e alunos nas aulas de reposição após o período de greve. ASO/Ruthe Kezia
A Escola de Educação Básica Claudino Crestani, teve uma alteração no calendário escolar devido a necessidade de reposição das aulas não trabalhadas durante o período de greve. As mudanças visam assegurar aos alunos o direito aos 200 dias letivos garantidos por lei, informaram os coordenadores da instituição. Inicialmente, o recesso escolar estava programado para iniciar em 15 de julho e se estender até 26 de julho. No entanto com às greves, a escola decidiu utilizar parte deste período para a reposição de aulas. “Nossa ideia inicial era utilizar a primeira semana para a reposição e a segunda semana para a formação dos professores. No entanto não foi possível devido a programação da nossa regional em relação aos dias de formação coletiva dos profissionais da educação, que já estavam previstos, afirmou a diretora Leomara Pedó. Como o novo calendário, os alunos terão aulas nos dias 15, 16, e 17 de julho. Nos dias 18, 19 e 20 de julho, os professores participarão de uma formação. Após um breve recesso, as aulas serão retomadas em 25 de julho, inclusive no feriado, para completar uma semana de reposição. Esta semana de reposição terá horário específico com os professores que participaram da mobilização. “A decisão foi tomada para manter uma sequência de dias letivos, evitando a interrupção e garantindo a continuidade do aprendizado”, explicou a diretora. “Com isso, organizamos o calendário de modo a minimizar o impacto nas famílias e nos alunos”. Além disso, a escola já repôs dois dias de aula em maio e planeja mais reposições em agosto e setembro. Em agosto haverá um sábado letivo no dia 10, antes do Dia do Estudante, e em setembro, a reposição será concluída nos dias 9 e 10, nos dias que seriam o Conselho de Classe, sendo que este passará a ocorrer em dois sábados - 14 e 21/09. A gestora garantiu que com os ajustes feitos no calendário todas as aulas serão repostas. “Tivemos professores que não aderiram à greve e continuaram a lecionar, o que ajudou a minimizar o impacto. Estamos conseguindo organizar bem o horário, embora seja um desafio”. Por fim, a diretora enfatizou a importância de informar as famílias sobre essas mudanças. “Divulgar essas datas devem ser fundamentais para que todos saibam que estamos cumprindo nosso dever de garantir os 200 dias letivos para os alunos. Queremos finalizar tudo até dezembro, sem acumular dias e evitar o cansaço dos alunos e professores” finaliza.
Professores e alunos nas aulas de reposição após o período de greve. ASO/Ruthe Kezia
