O homem se destaca pelo que entrega
Coluna de opinião do jornal impresso
Igor Vissotto
27/07/2024 09h00 - Atualizado em 27/07/2024 às 09h00
As pessoas não se tornaram grandes por aquilo que retiveram, ou seja, por aquilo que guardaram ou absorveram. As pessoas se tornam grandes por aquilo que entregaram. O homem se destaca pelo que entrega. O homem é do tamanho da sua generosidade.
A vida sempre vai nos pedir um pouco mais. É claro que chega um momento que nós impomos um limite àquilo que nos solicitam, mas é este limite que determina o nosso tamanho, a nossa capacidade.
Nós hoje, temos uma lógica de vida que é contrária a generosidade, queremos as coisas para nós. Somos o centro do mundo e achamos que pouco importa o que vem depois da morte.
A felicidade consiste naquilo que entregamos, a palavra felicidade tem muito mais a ver com dar, do que com receber.
Felicidade é dar, entregar. E nós achamos que felicidade tem a ver com o tanto de coisa que a gente recebe, que a gente retém. E continuamos retendo, guardando acumulando e ao mesmo tempo estamos cada vez mais infelizes.
E o paradoxo, é viver assim, se perceber neste erro, neste cotidiano e não rever as nossas posições.
A origem da palavra felicidade em Latim é “Felicitas” e o verbo grego PHYO que significa “produzir” com a conotação de “fecundo, produtivo”. Enquanto a origem da palavra alegria em Latim é “Alacritas” que significa de “ânimo leve, contente”.
Ânimo e efervescência da eleição
As datas estão se findando e por quer que se ande o falatório é um só: política. O tempo todo, quem é o candidato a isto ou aquilo, quem é o vice, quem disputará o cargo de vereador. Obviamente não teria e nem deveria ser diferente. Este é o processo natural da democracia. Todavia não precisamos fazer deste processo algo tortuoso, pesado, de rusgas, brigas e desavenças.
Quando você estiver bem velhinho, como você quer ser lembrado por aqueles que te amam e respeitam?