26/10/2024 às 09h00min - Atualizada em 26/10/2024 às 09h00min
Amor
Coluna de opinião do jornal impresso
Igor Vissotto
Engana-se quem pensa que o amor morre da noite para o dia. O amor morre aos poucos. O amor vai morrendo nos desafetos, no esquecimento, na falta de diálogo, na falta de carinho.
Morre na falta do interesse pelo outro, morre na falta de cuidado, do "bom dia!", "dormiu bem?", "Só liguei pra dizer que amo você".
Sim Engana-se quem acredita que o amor se mantém de grandes manifestações e acaba esquecendo as pequenas. O amor sobrevive de pequenos gestos, de dia a dia, de gentilezas, de confissões ao pé do ouvido, de demonstrações de afeto no meio do dia.
Sim, a grandiosidade do amor se faz de pequenas e gratuitas atitudes. O amor precisa se manter em movimento para se manter vivo.
Com esta poesia de Maiza Chagas, digo para você: Cuide do seu amor.
Filhos
Quando leio uma poesia como esta lembro dos meus filhos, da minha esposa. Lembro daquelas pequenas e gratuitas atitudes de amor do Augusto, que se achega, me dá um abraço e diz: ‘Eu te amo’. Lembro de chegar em casa, estacionar o carro na garagem e a Lorena descer as escadas correndo, se joga nos meus braços e me abraça apertado e diz: ‘Estava com saudade’.
Sobre a minha esposa... aí é só eu e ela né. Kkk
Pais
Quem ainda os têm, cuide bem deles. Cuide dos seus pais, abrace, beije, faça uma janta, um almoço. Jogue uma partida de baralho, saia passear, demonstre gratidão. A vida irá retribuir.