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20/10/2023 às 11h30min - Atualizada em 20/10/2023 às 11h30min

Obras de ampliação e reforma da BR 163 deveriam iniciar em maio de 2013

Há época, o investimento previsto era de R$ 110 milhões para a reforma e ampliação da BR 163 que liga São Miguel do Oeste até a BR 282, no trevo de Idamar. Trecho de 62 km que cruza os municípios de São Miguel do Oeste, Guaraciaba, São José do Cedro e Guarujá do Sul deveria contar com quatro viadutos e 23 km de terceira faixa

Redação
A imagem mostra a reportagem que circulou há 10 anos, anunciando o início das obras da BR 163.
Nesta semana o Sentinela publica como matéria de memória uma matéria produzida pela jornalista Analiza Vissotto e veiculada no jornal Sentinela e portal de notícias www.sentineladooeste.com.br em abril de 2013. Publicamos aqui porque a tão aguardada obra de revitalização da BR 163 está completando 10 anos, e a editoria de memória tem como critério relatar coisas acontecidas há pelo menos uma década. A previsão de início da obra era para maio de 2013 e a conclusão para 2016.
Há época o engenheiro supervisor da obra, Leonardo Bastos da empresa Sul Catarinense, afirmou que a empresa aguardava a liberação da ordem de serviço para iniciar as obras. Conforme o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT/SC) a obra que faz parte do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) estava licitada em mais de R$ 110 milhões.
A obra previa a restauração, reforma e ampliação de 62 km, sendo 23 km de terceiras faixas e quatro viadutos, sendo eles: na BR 282, acesso a Paraíso, outro na entrada de Guaraciaba, o terceiro no acesso as comunidades de Mari Flor, Padre Réus e Campus da Unoesc, e outro no acesso à cidade de São José do Cedro. “Quase metade da obra contará com a duplicação, que será feita em todo aclive, subida de serra”, explicou o engenheiro Leonardo.
Antes disso a obra estava como ‘aguardando liberação da Licença Ambiental de Instalação da FATMA’. Na ocasião, conforme o gerente de desenvolvimento ambiental da FATMA, de São Miguel do Oeste, Deoclecio Ricardo Zanatta a liberação da FATMA ocorreu no dia 11 de março de 2013. “Contando a partir desta data dentro de 20 dias a obra deverá iniciar”, afirma Deoclecio, lembrando que a madeira que será retirada [para que a estrada seja ampliada] ficará aos cuidados do DNIT. “Eles deverão ter uma autorização da FATMA para doar ou vender esta madeira”, elucida Deoclecio.
A empresa responsável pela obra, Sul Catarinense, deveria instalar em São José do Cedro, seu posto de trabalho. Conforme o prefeito de Cedro, na época, Plínio de Castro (in memória), a previsão era gerar 60 empregos diretos. “Sem dúvida esta obra irá aumentar o movimento econômico do município e da região”, Plínio comemorava, lembrando que a obra era um sonho se tornando realidade. “Quem passa por esse trecho atualmente sofre com o trânsito, em função do elevado número de caminhões”, comentou Plínio. A empresa Sul Catarinense havia locado pavilhões no bairro Industrial do município, para iniciar sua instalação.
Ainda segundo o DNIT/SC a obra contemplaria ruas laterais, correções geométricas, acostamentos, alargamentos de plataforma, interseções, melhorias operacionais na travessia urbana e outras intervenções. O objetivo da obra era trazer fluidez ao tráfego e segurança aos usuários. O assessor do DNIT/SC há época, Breno Maestri, contou que existe um projeto de Plano Nacional de Pesagem Veicular (PPVs) para a BR 163/SC. O projeto está em fase de análise de licitação, ou seja, futuramente o trecho poderá contar com um posto de pesagem, que irá fiscalizar o peso dos caminhões e carretas que passam pelo local, evitando que o asfalto seja deformado pelo peso excessivo de cargas.


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